PATRICK PELAMOURGUES

Patrick Pelamourgues nasceu em 4 de agosto de 1956 e, inicialmente, trabalhou como mecânico e músico. Desenvolveu suas habilidades em oficinas mecânicas e circuitos de kart, além de atuar em orquestras de baile. Com o tempo, uniu técnica e sensibilidade artística, especializando-se em cabeamento e manutenção para estúdios de gravação.
Em 1978, um amigo de Patrick que trabalhava em Croissy soube que Jean-Michel Jarre estava procurando alguém para cuidar de toda a parte elétrica de seu estúdio. Sem hesitar, apresentou Patrick ao músico. Esse primeiro encontro foi determinante: como músico, Pelamourgues sempre foi fascinado por sintetizadores, e aquele trabalho estava totalmente alinhado com seu universo.
Desde então, Patrick se tornou o homem de confiança responsável por garantir que tudo funcione perfeitamente — seja no estúdio, como técnico de manutenção de equipamentos, ou em turnês, assegurando que todos os sintetizadores estejam em perfeita condição. Cuida da manutenção técnica do estúdio, dos instrumentos musicais e das atualizações de software e hardware, verificando minuciosamente desde os cabos até um simples LED que precise ser substituído. Seu trabalho permite que Jean-Michel Jarre se concentre exclusivamente na criação musical, sem se preocupar com imprevistos técnicos.
Patrick também é encarregado dos backups regulares de todo o material de trabalho — sons, padrões, presets, entre outros —, garantindo que nada seja perdido.
Fora do ambiente musical, ele também demonstrou seu profundo conhecimento em mecânica automotiva, outra de suas grandes paixões. Jean-Michel Jarre confiou a ele a manutenção de seus carros americanos antigos: Cadillac, Buick, Thunderbird, Studebaker, entre outros. Essa afinidade por motores também foi compartilhada com o cantor francês Christophe.
Apaixonado por automobilismo, especialmente pela Fórmula 1, Patrick tem uma camiseta estampada com o capacete de Ayrton Senna. Sente-se privilegiado por cuidar não apenas dos instrumentos musicais, mas também dos carros de Jean-Michel Jarre — duas paixões que, para ele, andam lado a lado.
France Pejot, mãe de Jean-Michel, costumava dizer que Pelamourgues era como uma lata de ervilhas: “sempre tem que ter uma em casa.”

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