No último dia 6 de Outubro, Jean Michel Jarre esteve no jornal Sud Ouest, para um chat de uma hora com os fãs. Apenas perguntas em francês foram respondidas. No meio do chat uma surpresa, ele faz menção a biografia brasileira, escrita pelo Jarrefã, Renato Mundt, “O Homem que faz a luz dançar”, lançada no Brasil.
Um resumo:
- Turné 2010 será diferente da 2009 em termos de músicas (o setlist irá mudar) e de visual.
- Ele não pensa em se aposentar dos palcos ou da música. Ainda teremos muito Jarre nos próximos anos.
- Preços altos nos shows ? Segundo Jarre, é um problema complicado, já que ele geralmente fala com os produtores para abaixar os custos da produção sem perder o nível técnico apresentável da turnê para os fãs. Nem sempre é fácil.
- Concerto preferido? Não é fácil responder. Cada um tem seu momento memorável.
- Futuroscope? Jarre está meio temeroso em usar esta tecnologia que não está dando muito certo. Quem sabe mais para o futuro.
- Novo album ? Segundo Jarre, ele tem em desenvolvimento dois projetos em mente, com novas composições, uma para a turnê de 2010 e um novo álbum que será muito especial. (Seriam dois álbuns?)
- O álbum favorito dele de 2009 foi o último do Moby. E o último álbum que ele comprou foi do Flashmob Vitalic.
- Os últimos dois grandes filmes que ele assistiu foram as ficções-científicas “Distrito 9” e “Moon”. Ele gosta muito de ver filmes do David Lynch.
- Ele gosta das trilhas sonoras de Walter Carlos e Cliff Martinez.
- Sobre livros de ficção-científica, além de Arthur Clarke, ele gosta de “Crônicas Marcianas” do Ray Bradbury, “Hyperion” de Dan Simmons e recentemente “Dusk” de Lolita Pille.
- Sobre artistas que ele trabalhou no passado como Françoise Hardy, Patrick Juvet, Christopher e Gérard Lenorman , Jarre disse que tem contato com Françoise Hardy, que mora perto da casa dele e ainda mantém contato com Patrick Juvet e muito pouco com os outros.
- Sobre escrever letras de música como ele fez no passado para vários artistas, Jarre disse que faria sim, se tivesse oportunidade.
- Sente como se estivesse em uma família para os músicos Air, Moby, Massive Attack e Cliff Martinez.
- A época dos instrumentos como o teclado circular, ficaram no passado. O momento hoje é diferente, por causa das novas ferramentas digitais que o músico pode dispor.
- Sobre os álbuns que ele mais gosta e menos gosta, Jarre disse que é uma pergunta difícil, já que existem em um álbum, muitas partes que ele gosta e outras não.
- Criar uma banda com outros músicos como ele fez por exemplo com o “The ViZitors” ? Jarre disse que sim, é uma coisa que ele sempre teve em mente, mas ele ainda não decidiu quem poderia compor este novo grupo.
- Vestir o chapéu de produtor para produzir novos talentos, não está nos planos de Jarre por enquanto, pois está faltando um pouco de tempo.
- Jarre se sente culpado por ter abandonado o blog dele após a última turné.
- Informado que o Kraftwerk estavam relançado toda a discografia em versão remasterizada e perguntado quando faria o mesmo, Jarre simplesmente disse: “Em Breve”.
- Sobre escrever a própria biografia, Jarre disse que não tem planos imediatos para isto, mas sabe que um livro foi lançado no Brasil recentemente.
- Seu envolvimento na UNESCO, poderia gerar novos concertos no futuro como foi o caso do “CPLT-1995”, Jarre informou que sim, sem dúvida, em 15 de Novembro ele irá conversar pessoalmente sobre isto, com a nova diretora geral da Unesco, Irina Buková.
- Jarre não coleciona mais Jukebox.
- Jarre espera fazer uma monte de promoções da nova turnê, em lojas e megastores como a Virgin e a FNAC, no ano que vem.
Fonte: Zoolook.nl
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