No último dia 20 de Março de 2007, o músico francês Jean Michel Jarre fez uma visita promocional a Madrid, capital da Espanha, para divulgar seu novo álbum de estúdio “TÉO & TÉA”. Ele deu uma entrevista coletiva a imprensa espanhola em um hotel de Madrid. Por 45 minutos Jarre falou sobre o novo álbum na qual segundo o artista “reflete o mundo das realidades virtuais na Internet”. Segundo ele, “o álbum conta uma estória baseada em todas as pessoas que buscam relacionamentos na rede. Viver em um mundo solitário tentando encontrar uma relação virtual perfeita, que não significa ter uma experiência sexual, mais encontrar algo mais emocional e novo”. Jarre reflete que “TÉO & TÉA” ao modo de um filme de David Lynch, se resume em duas pessoas e suas buscas constantes no mundo virtual, com títulos como Fresh news, Beautiful agony, Touch to remember, Ok, do it fast, e ritmos “muito parecidos, cercado de dança, porque cada cena é um ponto de encontro com a vida de ambos”. Jarre está convencido que “cada vez mais vivemos em um mundo virtual, que nos impede de sair e encontrar alguém”. Ele disse que irá apresentar o novo álbum em um showcase na Antuérpia, próximo dia 28/03, onde “téos e téas” escolhidos por sites da internet e programa de televisão por toda a Europa assistiram o lançamento exclusivo do novo álbum. Informou também que pretende fazer shows em clubes noturnos por várias cidades européias incluindo Madrid e Barcelona, possivelmente em Junho.
Jarre lamentou o cancelamento do concerto de Madrid, em 1993 pela Europe in Concert, devido as chuvas. Disse que está conversando com a UNESCO e o Prefeito de Madrid, para organizar um concerto ao estilo de “Water for Life” na capital espanhola.
Jarre está celebrando os 30 anos da publicação de Oxygene, seu álbum de estreia e grande êxito internacional sem procedentes na França, tendo vendido mais de 12 milhões de copias apenas em seus país. Ele reconhece que seu interesse por música eletrônica nasceu do seu amor a formação clássica e pela beleza das composições. Segundo Jarre, “a música eletrônica é diferente da música analógica por permitir algo mais do que escrever textos e melodias”. O Maestro explica que em casa é bastante eclético e gosta de escutar desde “Chet Baker a Stravinski, passando por The Killer a Goldfrapp, porque a música sempre depende do estado de ânimo de cada um”.
A noticia completa pode ser lida no site do Jornal espanhol El Pais:
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