No último dia 6 de dezembro de 2012, o músico francês Jean Michel Jarre foi entrevistado para o site francês ARTE.TV (http://www.arte.tv), na qual falou sobre a carreira dele, o sucesso de Oxygene, que não foi bem aceito no começo e acabou se tornando o álbum de música eletrônica mais vendido da história.
Desde os anos 80, Jarre organiza mega concertos em várias partes do mundo como Houston, Paris, Hong Kong, Londres, Moscou e nas pirâmides do Egito. Ganhou a admiração de muita gente, como o líder dos Rolling Stones, Mick Jagger que convidou Jarre para produzir um dos seus álbuns.
Com o lançamento de Oxygene em 1976, inicialmente parecia que Jean Michel Jarre queria apenas imitar o vento, e a mensagem não foi recebida 100% primeiramente. Segundo o artista:
“A prova é que a música foi rejeitada por praticamente todos os cursos. Além disso, tem havido uma série de reclamações sobre o primeiro álbum Oxygene, porque começa com um sopro como o vento, um barulho. As pessoas achavam que havia uma falha no vinil. Então, houve uma série de reclamações.”
Jarre nasceu em 1948, filho do famoso maestro Maurice Jarre e de France Pejot uma ex-membro da Resistência Francesa. Aos 5 anos seus pais se divorciaram e o maestro Maurice foi para Hollywood, trabalhar como compositor de cinema.
“Eu praticamente vivi. E assim a minha relação com a música, não é o seu ou de qualquer outra pessoa, mas, em geral, não está necessariamente ligada a momentos de alegria. E é melhor ter um conflito com o pai, em vez de nada, em vez de um buraco.”
Este “buraco”, a mãe tentou preencher com abundância de música. Nos fins de semana, ela o levava a um clube de jazz dirigido por um amigo dela. Lá ele conheceu Chet Baker, em pessoa, que tocou um pedaço de música para seu aniversário.
E foi neste lugar que Jarre ouviu pela primeira vez a canção : “Georgia on my mind”, que segundo o artista foi à canção que mais o impressionou e o influenciou como artista, musica cantada por Ray Charles.
“Este tipo de encontro entre o alegre ou o lado feliz, que esconde este tipo de tristeza ou melancolia.”
Na entrevista, Jarre aproveita para falar da famosa Harpa Laser, inspirado na harpa harmônica:
“Eu amo harpas. Este é um instrumento muito visual. Ela foi o instrumento de deuses e anjos, e, ao mesmo tempo, há uma harpas colaterais muito sexuais, porque as pessoas que tocam harpa sempre têm este instrumento entre as pernas. Isso, eu não vou colocá-la entre as minhas pernas, mas eu amo a [harpa] …”
Mais informações com vídeos podem ser vistas no site original da Arte.TV no link abaixo :
http://www.arte.tv/fr/jean-michel-jarre/7074676.html
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