JARRE ENTREVISTADO PELO CEO DA BASCA

No último dia 09 de Junho, participando do “World Copyright Summit”, Jarre foi entrevistado pelo CEO da BASCA (Academia Britânica de Músicos), Patrick Rackow

Ambos discutiram muitos pontos importantes que afetam os criadores de música e como a tecnologia afetou a carreira dos músico e quais as esperanças pessoais de Jarre para o futuro.

Jarre se mostrou principalmente como um pragmático: “A história mostra que nós (criadores) sempre dependemos da tecnologia – a captura de três minutos de música em um disco de 78 rpm, jukeboxes, o crescimento dos singles(compacto). A tecnologia digital criou um monte de esperanças, mas também um monte de problemas “, observou ele. “Como um artista eletrônico, eu me senti à vontade com a tecnologia. Ela mostrou-nos novas maneiras de distribuir e sobreviver … vis a vis, as formas que podemos tocar os consumidores e que são conhecidos agora como ‘amigos’ “.

Como artista, ele observou como a internet permitiu-lhe lançar uma idéia com relativa facilidade e descreveu esse processo como “mágico”. No entanto, ele adotou um tom de cautela, “O truque é saber qual é a última (no negócio) e o que temos de inventar nos próximos anos.”

Sempre alguns podem reclamar que o último problema para o criador é a questão do ‘livre’, Jarre disse que está preocupado que os consumidores perderam a sua “relação com os sons”, em que muitos se contentam em ouvir o áudio de baixa qualidade em seu celular telefones. “Era uma vez onde você colocaria seu Hi-Fi no meio da sala – movê-lo antes do mobiliário ou os tapetes! Mas agora estamos mais obcecado de simplesmente receber o conteúdo, na verdade, gostando ou não. Esta não é a responsabilidade dos políticos. “

Jarre também apontou o dedo na indústria da música, “Ela perdeu a relação com o groovy e está interessado apenas na moda com as crianças e adolescentes. ” Enquanto isso, ele defendeu a necessidade de uma reavaliação de seus direitos autorais. “Um direito do autor é um direito eterno”, disse ele, “é ligado à própria criação e que deve ser valorizado.”

Concluindo a entrevista Jarre declarou: “Nós temos que fazer o máximo de barulho e falar com uma voz clara, para que as empresas que ganham bilhões de dólares nas nossas costas nos dê o dinheiro de que precisamos para continuar. “

fonte: BASCA (Academia Britânica de Música)

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Marcos Paulo
Fã Clube criado em 1997 nos primórdios da internet no Brasil. Buscamos sempre a realização de ao menos uma apresentação do Maestro Jean Michel Jarre em nosso país.