RÁPIDO & RASTEIRO – DEZ 2018

EQUINOXE INFINITY: JARRE VAI A NOVA YORK PROMOVER O ÁLBUM

O músico francês Jean Michel Jarre, esteve em Nova York, Estados Unidos, no último dia 6 de dezembro, para realizar uma entrevista ao vivo com fãs no escritório do Facebook.

Jarre divulgou seus novos álbuns a coletânea ‘Planet Jarre’ e o álbum ‘Equinoxe Infinity’, falou sobre seus concertos, e que espera fazer uma nova turnê mundial a partir de setembro de 2019, levando seu show novamente a Nova York.

Os álbuns ‘Planet Jarre’ e ‘Equinoxe Infinity’, estão sendo lançados nos Estados Unidos através da Astralwerks, selo americano especializado em música eletrônica.

O chat pode ser visto no Facebook oficial: https://www.facebook.com/jeanmicheljarre/

Fonte: Jean Michel Jarre

JARRE PREPARA NOVA BIOGRAFIA PARA 2019

O músico francês Jean Michel Jarre, prepara uma nova biografia para 2019. Intitulada Mélancolique Rodéo – Mémoires”, será lançada pela editora Robert Laffont, no primeiro semestre de 2019. O anúncio oficial foi feito na feira mundial do livro em Frankfurt, Alemanha, em outubro passado. Os três primeiros capítulos estarão disponíveis no começo de 2019, antes do lançamento definitivo no meio do ano. O livro, escrito pelo próprio Jarre, terá por volta de 400 paginas, com lançamentos nos idiomas inglês e francês.

Esta é a segunda biografia oficial escrita sobre Jarre. Em 1987/1988, foi lançada a biografia ilustrada “Jean Michel Jarre” pelo escritor Jean-Louis Remilleux (com introdução do amigo Sir Arthur C. Clarke) na França e no Reino Unido, hoje totalmente desatualizada.

Fontes: Jean Michel Jarre e Editora Robert Laffont

JARRE APOIA MOVIMENTO DOS “COLETES AMARELOS” NA FRANÇA

Durante uma entrevista ao Le Parisiense em 04/12/2018, o músico Jean Michel Jarre, foi o primeiro artista francês a dizer publicamente que está apoiando o movimento “Coletes Amarelos”, que pede o fim dos altos impostos decretados recentemente pelo governo do presidente Francês Emmanuel Macron:

“No momento, estou muito orgulhoso de ser francês e tenho orgulho dos coletes amarelos. Eu me sinto muito próximo deles, como todo mundo. Todos nós temos coletes amarelos em nós. Jacline Mouraud, uma dos seus porta-vozes, lembra a minha mãe. Quando meus pais se separaram , morei com minha mãe em um pequeno apartamento de dois quartos nos subúrbios do sul. Ela costurava para viver, eu a ajudava enquanto estudava.

O destino me fez descobrir a música, conhecer uma platéia e sair da pobreza. Tive muita sorte, mas não esqueço que isto fez parte da nossa família. É por isso que tenho muito orgulho de ser francês. Porque nós somos o único país no mundo que historicamente tem sido capaz de ir para a rua quando um sistema não vai dizer não. A mídia americana cinicamente diz que somos ingovernáveis. Mas não devemos esquecer que não temos Trump. E nós nunca teremos Trump.

A reação dos coletes amarelos excede Macron, o governo e a França. É uma reação ao fato de que a sociedade não opera mais globalmente no mundo. Como disse um colete amarelo, não podemos resolver o fim do mundo a menos que acertemos o final do mês. E isso é um problema global. E novamente, após a Revolução Francesa, a resistência durante a Segunda Guerra Mundial – minha mãe foi uma grande mulhere da resistência durante a guerra e também tivemos maio de 1968.

Essa revolta é um problema muito mais fundamental do que aumentar impostos. Afeta todas as áreas, incluindo arte e cultura. Nesse nível também, venho lutando há algum tempo para mudar o sistema contra o Gafa (nota do editor, Google, Amazon, Facebook, Apple), que nos consideram como colonizados digitalmente. Mas sozinhos, não podemos fazer nada. Por que Nicolas Hulot deixou o governo? Somente coletivamente podemos mudar as coisas.

Precisamos mudar profundamente o sistema, globalmente. E OS coletes amarelos mandam um sinal para o mundo. Para o lançamento dos meus álbuns, viajo por toda parte e as pessoas dizem a mesma coisa, dos Estados Unidos à Polônia, da Itália à Inglaterra. Jacline Mouraud diz coisas que um chinês, um russo, um português poderiam dizer. Obviamente, a violência é intolerável, inaceitável, mas, ao mesmo tempo, essas imagens, é um eletrochoque para o mundo inteiro. De repente, há um país que diz: pare.” 

Fonte: http://www.leparisien.fr/culture-loisirs/musique/jean-michel-jarre-les-gilets-jaunes-sont-un-electrochoc-pour-le-monde-04-12-2018-7960803.php

INASOUND ADIADO PARA 2019, POR CAUSA DAS MANIFESTAÇÕES DOS COLETES AMARELOS!!!

A repercussão das revoltas dos “Coletes Amarelos” em Paris, também surtiu efeito na parte cultural da Capital Francesa. O evento INASOUND 2018, foi adiado pelas autoridades parisienses e pelos organizadores do festival.

“As tensões que atualmente atravessam o país e os incidentes que ocorrem no coração da capital não permitem hoje a sua realização” disseram a organização do evento patrocinado por Jean-Michel Jarre, disse em comunicado o Instituto Nacional do Audiovisual (INA).

Uma futura data será anunciada em breve !

Fontes: INASOUND / INA-FR

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